ALTA GENETICS EXPLICA MELHOR O PROCEDIMENTO QUE PODE AJUDAR A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL



Lucia Nunes
LN Comunicações

Quando o pecuarista deseja reduzir custos e ganhar tempo no momento de emprenhar as matrizes, a metodologia recomendada é a IATF – inseminação artificial em tempo fixo. Com a aplicação de fármacos contendo hormônios é possível igualar o ciclo reprodutivo das vacas do rebanho, sendo possível inseminá-las em uma única vez. Esta tecnologia utiliza protocolos de IATF que determinam a quantidade de hormônios utilizados em cada lote. Cada situação demanda uma quantia diferenciada, que varia de acordo com a situação das matrizes que serão trabalhadas.

As vantagens na escolha deste procedimento são inúmeras. A maior delas é a possibilidade de inseminar o maior número possível de animais na fazenda usando uma boa genética com sêmen de touros criteriosamente selecionados. A genética superior promove maior ganho de peso, precocidade sexual, habilidade materna e qualidade de carcaça. Além disto, o pecuarista quando identifica as deficiências de sua fazenda, poderá supri-las escolhendo os touros ideais para atender suas necessidades.

Ao aplicar a IATF, o fazendeiro terá o poder de escolha do momento certo para o parto. Isso possibilita que o nascimento e, posteriormente, o desmame do bezerro sejam adaptados de acordo com as condições ambientais de cada região, otimizando a disponibilidade de pasto. Outra vantagem é que animais nascerão em um curto espaço de tempo, o que otimiza o uso da mão de obra e promove maior homogeneidade dos lotes.

Para as vacas que não estão com o ciclo reprodutivo ativo, a IATF permite que elas voltem a ciclar, aumentando a taxa de prenhez em menos tempo de estação de monta. Após o parto as vacas demoram a voltar ao cio. “Em torno de 65 dias depois de parir, menos de 50% das vacas do rebanho voltam ao ciclo reprodutivo. Quando precisamos ter um bezerro por vaca no intervalo de 12 a 13 meses no máximo, é necessário emprenhar a matriz novamente em até 90 dias após o parto. A IATF supre esse problema de anestro, ou seja, a vaca não ovular. Com o protocolo certo, ela volta rapidamente ao ciclo e poderá ser inseminada”, complementa Glauco Freire, Veterinário da equipe da Alta em Minas Gerais.

Esta situação amplia o número de categorias que poderão ser trabalhadas na fazenda como novilhas, primíparas (vacas que parem pela primeira vez), multíparas (que já pariram outras vezes) e vacas solteiras. Mais matrizes prenhas no rebanho significa mais bezerros para nascer e desmamar. Há também uma menor demanda de touros de repasse e, consequentemente, redução nos investimentos.

A IATF dispensa a observação de cio e o manejo de pastagem específico para esta atividade e otimiza a mão de obra no momento da inseminação. Heraldo dos Santos Júnior, gerente da fazenda Capão Negro, explica mais sobre essa vantagem: “inseminando a vaca hoje, será observado cio entre o 17º e o 23º dia depois. Este período será sempre o mesmo, portanto não há a necessidade de ir com frequência ao pasto. Quanto ao gado, nesta situação ele ficará no mesmo local, não circulando no curral e ganhando peso tranquilamente. Ou seja, com a IATF, o pecuarista tem menos estresse.”

É importante ressaltar que para obter sucesso na IATF a aplicação dos fármacos deve ser bem orientada e acompanhada. É necessária muita atenção nas quantidades e nas frequências indicadas pelos protocolos e na quantia dos hormônios, buscando sempre laboratórios conceituados. Para cada situação e categoria de animal existe um protocolo indicado, não há uma receita única para todos os lotes da fazenda. O manejo dos machos e fêmeas em reprodução também é essencial, uma vez que os hormônios podem causar abortos em vacas prenhas. É recomendado o uso de ultrassom para otimizar o resultado dos trabalhos e evitar esta situação.

Todo este processo colabora para a inseminação artificial. O uso do sêmen de qualidade e com boa fertilidade é essencial para um bom resultado final. 

Mais informações pelo site www.altagenetics.com.br

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